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quarta-feira, 28 de novembro de 2007


Ministério dinamiza tecnologia nas escolas.

Desde 2000 duplicaram os computadores, mas a utilização dos meios ainda não é eficiente
O investimento que as escolas têm recebido ao nível das novas tecnologias, nomeadamente através da aquisição de computadores e ligações à Internet de banda larga, não está a ser devidamente aproveitado. É pelo menos esta a análise do Ministério da Educação, que pretende que, a partir do próximo ano lectivo, os estabelecimentos selecionem um coordenador para as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e desenvolvam planos de acção anuais.

"É fundamental conseguir que haja uma melhor 'pilotagem' ao nível das escolas", explicou ao DN Valter Lemos, secretário de Estado da Educação. "Uma das dificuldades que temos sentido é conseguir ter a funcionar a tempo inteiro, e uniformizados, os meios disponíveis, já bastante razoáveis".

Estas medidas, que constam do despacho 26 691/2005, publicado terça-feira em Diário da República merecem o aplauso de professores e encarregados de educação.

"Infelizmente, em muitos casos, os computadores estão nas escolas a servir de ornamento às salas de aula", considerou Albino Almeida, da Confederação Nacional das Associações de Pais. "É tempo de as TIC serem transversais ao currículo e utilizadas como meios de trabalho".

Para António Avelãs, da Federação Nacional dos Professores, a iniciativa do ministério pode "tornar mais eficaz, generalizado e seguro o acesso aos novos meios de aprendizagem". O sindicalista considerou que os docentes "têm feito um esforço muito grande" para obter formação a este nível, mas avisou que nas escolas há ainda trabalho a fazer "Não chega ter computadores. As próprias salas de aula precisam de equipamentos, como os projectores".

Meios a dobrar. Desde 2000, mais do que duplicaram os meios das salas TIC "Tinhamos um computador por 39 alunos, agora temos um por cada 14", referiu Valter Lemos. E o ministério promete que o investimento "é para manter", nomeadamente no apoio aos docentes: "Já abriu o concurso para a aquisição de computadores portáteis e outros equipamentos, como projectores de Power Point"; contou. "As escolas concorrem directamente. Há 14 milhões de euros disponíveis, que permitem equipar todos os agrupamentos com 20 a 30 portáteis".

As direcções regionais de educação têm já em funcionamento call-centers para orientar as escolas e preparam cursos de formação para professores que queiram melhorar os conhecimentos. Mas para materializar este "esforço", considera o ministério, será fundamental o coordenador, que terá "a responsabilidade objectiva de analisar e propor iniciativas".

Esta figura que, regra geral, será um funcionário da própria escola ou agrupamento, terá que garantir a gestão e funcionamento dos equipamentos. Outras funções passam por promover o uso "transversal" das TIC, envolvendo as diferentes áreas curriculares, e encaminhar professores e alunos com dificuldades para acções de formação. Para ajudá-lo, pode formar uma equipa de professores, pessoal auxiliar e até alunos com aptidões para as TIC, que vão servir de monitores dos colegas
http://dn.sapo.pt/2005/12/29/sociedade/ministerio_dinamiza_tecnologia_escol.html



"Se não se ligar a escola se desqualificará"

A escola não pode mais ignorar o que se passa no mundo, vimos hoje que as novas tecnologias estão tomando um espaço cada vez maior em nossas vidas, e não há como mais viver sem ela.
Vimos que as aulas a distancia estão ganhando um espaço cada vez maior,devido a fácil acesso,a praticidade e até mesmo o custo. Varias escolas estão se adaptando a esse novo método que é a Educação a Distancia onde podemos ter aulas de qualquer canto do Brasil ou do mundo através do computador


"As crianças nascem em uma cultura em que se clica, e o dever doa professores é inserir-se no universo dos alunos"

Nós hoje como educadores ou futuros educadores, temos que ter conciência que o quadro-negro e o giz não são mais materiais suficientes para se ensinar. As mídias estão ai e com ela o computador seja ele ligado a internet ou até mesmo um CD-ROM, DVD, onde temos um acervo muito grande de conteúdos e informações que podemos usar em beneficio aos nossos alunos.
Pois com ele é possível ter acesso a muitas coisas.

terça-feira, 27 de novembro de 2007


NOVAS TECNOLOGIAS


Aprender e responder de forma apropriada. Este é o campo da Educação.
A chegada do computador e de outras tecnologias, como a Internet, nos trouxe novos padrões de complexidade, competitividade e mudanças constantes em todos os empreendimentos. A única maneira de não ficar soterrado por essa complexidade e pelas mudanças é através da aprendizagem constante e da resposta imediata.
Educação não apenas compreendida e centrada na escola, sala de aula, mas, educação concebida como um aprendizado constante que investe na aquisição de novos conhecimentos, de novas estratégias, de forma contínua durante a vida.
Na concepção tradicional de Educação, parece que o aluno vem até a escola como uma tábula rasa e cabe a ela, escola, colocar nessa cabeça, um corpo de conhecimentos de fatos e habilidades intelectuais, testando freqüentemente a aquisição destes conhecimentos através de provas e exames. As habilidades intelectuais mais valorizadas são a lingüística (capacidade de ler, compreender e escrever textos) e a lógica-matemática (capacidade de processar informações quantitativas.
Assim:
As novas tecnologias só terão sentido a partir de uma mudança da postura pedagógica do professor e com um repensar deste sobre sua própria prática, conceber que existem outras maneiras de explorar e representar o mundo.

Tecnologias na escola envolve não somente garantir a presença dos meios em sala de aula, mas, principalmente garantir sua integração nos processos curriculares.

Desta forma não podemos esquecer que os professores são sujeitos que possuem suas próprias maneiras de entender a prática e de implementá-la. São as suas concepções e competências profissionais que irão definir o uso que irão fazer de qualquer meio, tecnológico ou não, na escola.

Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE
http://www.centrorefeducacional.pro.br/novas.html





O professor tem um grande leque de opções metodológicas, de possibilidades de organizar sua comunicação com os alunos, de introduzir um tema, de trabalhar com os alunos presencial e virtualmente, de avaliá-los.

Cada docente pode encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e procedimentos metodológicos. Mas também é importante que amplie, que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação audiovisual/telemática.

Não se trata de dar receitas, porque as situações são muito diversificadas. É importante que cada docente encontre o que lhe ajuda mais a sentir-se bem, a comunicar-se bem, ensinar bem , ajudar os alunos a que aprendam melhor. É importante diversificar as formas de dar aula, de realizar atividades, de avaliar.

Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio institucional. Alguns parecem ser, atualmente, mais viáveis e produtivos.

No começo procurar estabelecer uma relação empática com os alunos, procurando conhecê-los, fazendo um mapeamento dos seus interesses, formação e perspectivas futuras. A preocupação com os alunos, a forma de relacionar-nos com eles é fundamental para o sucesso pedagógico. Os alunos captam se o professor gosta de ensinar e principalmente se gosta deles e isso facilita a sua prontidão para aprender.

Vale a pena descobrir as competências dos alunos que temos em cada classe, que contribuições podem dar ao nosso curso. Não vamos impor um projeto fechado de curso, mas um programa com as grandes diretrizes delineadas e onde vamos construindo caminhos de aprendizagem em cada etapa, estando atentos - professor e alunos - para avançar da forma mais rica possível em cada momento

É importante mostrar aos alunos o que vamos ganhar ao longo do semestre, por que vale a pena estarmos juntos. Procurar motivá-los para aprender, para avançar, para a importância da sua participação, para o processo de aula-pesquisa e para as tecnologias que iremos utilizar, entre elas a Internet.

O professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas idéias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual.

Hoje começamos a ter acesso a programas que facilitam a criação de ambientes virtuais, que colocam alunos e professores juntos na Internet. Programas como o Eureka da PUC de Curitiba, o LearningSpace da Lotus-IBM, o WEBCT, o Aulanet da PUC do Rio de Janeiro, o FirstClass, o Blackboard e outros semelhantes permitem que o Professor disponibilize o seu curso, oriente as atividades dos alunos, e que estes criem suas páginas, participem de pesquisa em grupos, discutam assuntos em fóruns ou chats. O curso pode ser construído aos poucos, as interações ficam registradas, as entradas e saídas dos alunos monitoradas. O papel do professor se amplia significativamente. Do informador, que dita conteúdo, se transforma em orientador de aprendizagem, em gerenciador de pesquisa e comunicação, dentro e fora da sala de aula, de um processo que caminha para ser semi-presencial, aproveitando o melhor do que podemos fazer na sala de aula e no ambiente virtual.

O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos.